terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Imagem de Jesus Misericordioso

deve desempenhar na devoção um duplo papel. Em primeiro lugar, ela é - para Nosso Senhor - o instrumento pelo qual distribui as graças; não é a Imagem que dá as graças, mas Jesus através da Imagem; a Imagem não tem nenhum poder autónomo. Para as pessoas, no entanto, essa Imagem deve servir como vaso para haurir, na medida da confiança, as graças da fonte da Misericórdia.
Em segundo lugar, a Imagem é, por expressa vontade de Jesus, o sinal que deve lembrar a exigência de Cristo de praticar a Misericórdia. Visto que esse segundo papel da Imagem infelizmente muitas vezes é esquecido, e a simples veneração da Imagem sem actos de misericórdia não é a devoção que Cristo desejava. Os devotos da Misericórdia devem atender à exigência de Cristo de não deixarem passar nenhum dia sem, ao menos, um acto de misericórdia; pela acção, pela palavra ou pela oração.
Desse segundo papel da Imagem decorre uma conclusão prática, evidente e muito importante. Jesus espera e exige que a oração confiante À Misericórdia diante dessa Imagem esteja ligada a um exame de consciência de como cumprimos as exigências de Cristo de realizar ao menos um acto da misericórdia por dia.

Sem comentários:

Enviar um comentário